"Faz-se carreto. Vende-se merda. Concerta-se Gaitas.
Pixa-se poemas. Joga-se búzios. Espreme-se culhões. Compra-se ouro. Mata-se por preços módicos. Edita-se fanzines legais. / A oferta é farta, ao gosto do freguês,
custo & benefício, susto & vício. E vale qualquer
negócio para mandar o recado. Pra não calar.
Não morrer calado. Ponto.
"Homens sanduiche, escribas do anonimato, crackers degredados, uni-vos... ou melhor, espalhai-vos! Nós
somos a Informação. Falando nisso, a má notícia é que fudeu. O tempo, a política, o teu fígado. ‘A boa’ é o artefatográficoliterário que tu lê agora. Eis o Bagazine, circulando fluído de mão em mão, faceiro e crepitante feito côsa queimando em roda. / A baga que pode ser
o resto, a sobra, um fim... Aqui é início. Nova chama, inspiração pra outra jornada.
O que o status quo e o estado cú menospreza, nos agrada. O que a big press não trata, nós tratamos, e com carinho. Mesmo sem saber muito bem a razão específica. Por obstinação, egolatria, necessidade fisiológica ou falta dalgo melhor pra fazer... Escrevemos do jeito que falamos, falamos do jeito que pensamos, pensamos do jeito que vivemos. Filosofia baratíssima, pulp sabedoria, pura pilantragem sub-literária. Jamais chega a dicionário quem tem vocação pra almanaque. Pra quem ainda não tragou nosso zine, saudações. Queime os dedos."
www.bagazine.com.br
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